sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A vida como ela é...

   Quando me foi proposto na aula de redação jornalística escrever uma crônica sobre a vida como ela é, confesso, me passou um filme, ou vários na cabeça. Afinal, um tema tão abrangente e tão pessoal ao mesmo tempo. O jeito como cada um vê a vida depende de tanta coisa, mas eu prefiro comparar os estilos de vida aos estilos de filmes. Comédia, drama, romance, ação e ficção são maneiras como podemos ver as nossas vidas. Explico melhor:
   Alguns conseguem ver graça em tudo na vida e até da pior tragédia que lhes aconteça fazem piada e acham graça, esses são eternos comediantes e passam pela vida com pouco sofrimento, são pessoas agradáveis de conviver e que transmitem alegria por onde passam e para quem convivem.
   Mas, nem todos conseguem achar força para rir das tristezas da vida e de tudo acabam fazendo drama, o mínimo acontecimento se torna o fim do mundo e qualquer motivo de mínima tristeza passa a ser tragédia, são pessoas normalmente pesadas de conviver, reclamam muito e de tudo e não conseguem extrair nada do que a vida tem de bom, e olha que ela tem muitas coisas. Existem ainda aqueles que fazem tudo ser cor-de-rosa e vivem sonhando com o final feliz que os contos-de-fadas prometem, levam a vida como um eterno romance, amam a tudo e à todos, muitas vezes acabam sofrendo também, quando se deparam com as durezas da vida e vêem que nem tudo é possível tornar um romance e que nem todas as histórias da vida real têm final feliz.
   Têm pessoas que conseguem viver com muita adrenalina, muita ação e fazem com que a monotonia passe longe da sua realidade, fazendo com que qualquer acontecimento seja emocionante e cause muito frio na barriga. Essas, são pessoas que passam uma ótima energia para quem está na volta e fazem de qualquer evento um mega acontecimento.
   Mas nem todos vivem com os "pés no chão", alguns sonham, viajam, inventam e se negam a viver a realidade por melhor ou pior que ela seja, preferem viver na sua ficção e quando alguém tenta fazer com que vivam a realidade ficam bravos e voltam logo ao seu mundinho de brinquedo cheio de fantasias e que acaba sendo como eles querem e não como é de verdade.
   A vida está nas nossas mãos e é uma só, escolha a maneira que mais lhe agrada e encare a sua vida, você é quem decide como será o filme da sua vida e como diria uma música que eu não saberia dizer o compositor: "Relax e leve a vida simplesmente...!"

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A emoção de um Sacramento... !

   FÉ... tá aí uma palavra que eu usaria para definir quase tudo na minha vida. Foi a Fé que me levou a viver ontem, 22/11, um momento emocionante e com certeza inesquecível: a Crisma!
   Confesso que no início senti vergonha, tinham crianças de 12/13 anos se Crismando, o que fez com que eu me achasse uma velha retardada, mas em seguida avistei um senhor de uns 70 anos e mais umas pessoas de mais idade, e no decorrer da missa já me senti sendo tomada pelo Espírito Santo de Deus e no final, o que menos importou foi a idade.    Quando tocou a música "Espírito, espírito que desce como o fogo vem como em Pentecostes e enche-me de novo...!" me enchi de emoção e um filme começou a passar na minha cabeça. Aquela menina revoltada, questionadora e por vezes confusa e até chata que havia dentro de mim, percorreu uma longa caminhada de crescimento e amadurecimento na fé e recebia um sacramento tão importante, de livre e espontânea vontade confirmei o meu batismo e a minha crença em Jesus Cristo e suas verdades. Se me perguntassem hoje eu aconselharia todo mundo a receber esse sacramento, é um momento único, emocionante e inesquecível, sem dúvidas. Ser ungida com óleo na testa pelo Bispo Dom Gílio fez com que eu sentisse talvez o que os discípulos sentiram em Pentecostes, mesmo não tendo fogo nem pomba, mas tinha um sentimento único e inexplicável e naquele momento eu fui tomada pelo Espírito Santo de Deus e agora reafirmo o compromisso de levar Cristo aonde eu for, seja em palavras, atos e sentimentos. Serei eternamente grata a Deus, a minha vó(que agora é minha madrinha), minha mãe, ao Emaús e a todos os que me incentivaram a crer em algo maior, a crer em Jesus ressuscitado que tantas verdades tem para ensinar. Obrigada meu Deus por mais esse presente recebido diretamente do céu!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Propaganda extremamente enganosa

   Por toda a vida eu jurava que devia ser bom ter gastrite. Louca eu?! Não!!! É verdade mesmo, as pessoas falavam com orgulho das "suas gastrites", enchiam a boca pra falar, assim como quem se orgulha de ter um troféu do Oscar. Mas o dia que eu fui premiada com a maldita gastrite comecei a ter certeza que tem gente doida no mundo, tá loco, não há motivo, absolutamente nenhum, para se orgulhar por ter uma doença tão chata. Gastrite é o caos pessoal e, por vezes, é desumano. Começando pela dor infernal e desconfortavel no estômago, depois, convenhamos que a endoscopia tá longe de ser um exame agradável, aí depois de receber o diagnóstico começam outros mil problemas: não pode comer nada o que é bom, muito menos beber, tem que tomar remédio caro e ficar comendo de 3 em 3 horas como bebê. Comer uma maça as 10 da manhã faz com que eu me sinta com 5 anos de idade, só faltou a mãe pra raspar a maçã e me dar na boca.
   Definitivamente em nenhum minuto a gastrite me trouxe alegria e muito menos orgulho, longe disso, só me trouxe dor, desconforto e uma péssima sensação de impotência. Odiei a propaganda enganosa que me fizeram da tal gastrite, tanto, que talvez inconscientemente eu tenha chamado ela pra minha vida e agora o arrependimento eterno e o desejo de ter a minha vida normal de quem pode abusar da cerveja, do lanche, pode morrer de fome toda a tarde e não precisa gastar dinheiro com remédios caríssimos. Eu quero tomar mate pô!!!!!!! Droga de gastrite vai pro inferno e leva a maldita esofagite contigo!!! Sai desse corpo que nunca te pertenceu e agora quer se livrar de ti!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dia Internacional da Tolerância

Realmente temos data comemorativa para tudo, até a TOLERÂNCIA ganhou um dia internacional. E por mais simplória que pareça essa data, particularmente acho que ela deveria ser mais evidenciada, sabes o que significa a palavra tolerância?
Tolerância, do latim tolerare(sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Talvez esteja aí uma atitude chave para a paz no mundo, ou pelo menos na nossa vida. A vida é muito corrida, o trabalho é muito, as responsabilidades aumentam. Mas será que cabe alguma desculpa para a falta de paciência com o próximo? As pessoas se xingam por tudo, no trânsito, no trabalho, na rua e até em lugares onde deveriam ser para diversão acabam em briga por bobagem. Será que não vale a reflexão do dia de hoje? As vezes o velho e bom contar até 10 pode nos poupar grandes discussões. Passar por cima do orgulho e "levar desaforo pra casa" talvez evite grandes problemas no trabalho, na família, no namoro, casamento, seja onde for e estiverem duas ou mais pessoas reunidas divergindo sobre algum assunto.
As vezes(eu diria na maioria delas) o silêncio é a melhor resposta!!!!!
Viva o Dia da Tolerância!!! Que saibamos evidenciar essa importante atitude de paz!!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uma estrelinha orgulhosa e saudosa...

   Há dias venho sendo invadida por um sentimento angustiante que aperta o peito, sufoca e faz o coração acelerar. Tento descobrir o que é mas rezo, vou a missa, converso com Deus, faço faxina nas minhas coisas(normalmente isso ajuda quando fico assim) e nada faz passar essa coisa ruim q eu sinto. Mas ontem de noite eu descobri exatamente o que é, isso tem um único nome: SAUDADE!!!
   Saudade das pessoas que tive perto e agora estão distantes, saudade de quem fui um dia, do que vivi, de lugares por onde passei, da minha inocência de criança e da falta de responsabilidade que era permitido ter na adolescência. E essa maldita saudade aperta tanto que transborda pelos olhos e isso acaba sendo involuntário na maioria das vezes.
   Ontem quando alguém me disse "Tu é uma estrelinha da Nico..." eu me enchi de orgulho e saudade. "-Sim, sou uma estrelinha da Nico!" respondi faceira e com os olhos brilhantes. Mas me passou um filme na cabeça, sou estrelinha da Nico, da Rola, da Ju, da Nanda, da Gugu, da Nena, da Fê, da Pipoca e até da Roberta. Sou uma estrelinha orgulhosa pela amizade que construímos um dia e que mesmo com o tempo, com os filhos, com as formaturas, com a distância e com o fim e começo de namoros eu não permiti que parasse de brilhar dentro de mim. Penso em nós, sinto saudade e sinto orgulho pelos rumos que tomamos, por quem somos hoje e porque estamos construindo bases para quem seremos um dia. Nossas risadas inocentes e as maliciosas, nossas jantas com refrigerante e as borracheiras de Hi fi, nossos corpinhos, nossos primeiros e marcantes amores, nossas viagens, nosso Planeta Atlântida, sim "nosso" tudo "nosso" éramos meninas super poderosas e estávamos prestes a dominar o mundo, o nosso mundo pelo menos foi dominado. Algumas formadas, outras a caminho, mães, tias, dindas, namoradas, alunas, formandas, quem sabe daqui a pouco alguma esposa, mas independente de quem somos e de quem nos tornaremos seremos sempre a Cúpula Feminina, talvez não para muitas, mas para mim sim. Essa saudade vai continuar apertando, sufocando e doendo, talvez ela passe um pouco em um abraço, uma conversa, um oi no msn ou um scrap no orkut, mas nunca vai ser totalmente curada, sentirei sempre saudade da Cúpula Feminina, das minhas eternas estrelinhas.
   Tô saudosa hoje e quando o assunto infância e adolescência entrou em pauta em uma roda de conversa que eu tava fiquei pior ainda... chata, insuportável, chorona de tanta saudade, de mim mesma, da Cupula, da minha irmã que tá longe e de tanta coisa que foi capaz de me fazer feliz um dia, por algum instante. Eta que dói essa maldita saudade!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aqueles dias que "sei lá"...

Aqui estou em uma terça-feira monótona (confesso que ando com saudade de ter dias monótonos, mesmo não suportando a monotonia em si), e resolvi me aprofundar nesse mundo virtual criando um blog, eis a minha surpresa quando descobri que já tinha um blog desde 2007, onde eu publiquei um texto que devo ter escrito com 12 anos em uma crise de adolescência. Mas, passado a parte seguirei adiante, daqui pra frente com meus pensamentos , crises e confusões. O mundo anda tão corrido e a gente tão carente que acabamos achando forças e saída até no mundo virtual para aliviar a falta de atenção das pessoas. Aqui estou então, nem sei se alguém vai ler isso ou talvez eu esteja escrevendo pra mim mesma... mas não deixa de ser um desabafo, que aliás não deixa de ser o real motivo de se ter um blog. Eis o Fantástico( de fantasia, não necessariamente de maravilhoso) mundo de Buca(meu apelido desde que eu me conheço por gente, q nem faz tanto tempo assim).