segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ando completamente sem paciência com pessoas simplórias, puxa-sacos, dramáticas, egocêntricas, com mania de grandeza. Sempre gostei de gente simples, gente que olha no olho e diz o que tem que ser dito sem enrolação, sem drama, sem dó nem piedade. Em determinadas épocas da vida eu até aturo gente chata, mas tudo tem limite, tem horas que dá muito vontade de jogar a verdade na cara e dizer: "Eu penso isso, agora decide se quer conviver comigo sem falsidade, sabendo exatamente tudo o que eu penso sobre ti e esse teu jeito irritante." Por favor Deus me dá paciência, que eu saiba contar até quanto for preciso pra aturar o tanto de gente chata que me rodeia, dá pra eles também paciência pra seguirem aturando as minhas chatices.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012




Eu não admito que nada me escravize. Amigos, amor, trabalho, lazer e gostos devem ser leves e agradáveis, quando entra a cobrança e a obrigação é porque tá na hora de colocar um ponto final e recomeçar. Quero perto de mim pessoas que me aceitam como eu sou, dando um pitaco ou outro de como eu posso fazer pra melhorar, pessoas que riam o meu riso e enxuguem o meu pranto. Quero para sempre ao ouvir 
o despertador, vestir o meu melhor sorriso e pensar: "Estou vestida e pronta para fazer o que eu amo". Quero curtir meus momentos de lazer com prazer, sem obrigação, sem hora marcada, assistir ao nascer e o por do sol quando quiser e dormir o dia todo quando o cansaço tomar conta. A vida é para ser vivida com prazer, e mesmo quando for obrigada a fazer o que não gosto muito, que seja minha a escolha de tornar leve a obrigação. Quero ser mais feliz, menos ranzinza, menos chata e mais presente na vida de quem eu amo. Vivendo para ser melhor, melhorando para viver feliz!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um pouco do que fui e do que tento ser

    


    Dia desses minha mãe comentava que tudo o que eu não fui rebelde quando criança eu fui quando adolescente. E quer saber? Ela tem razão, aliás, ela incrivelmente sempre tem razão. Durante a adolescência eu sofri um trauma muito grande que foi a separação dos meus pais, me faltou maturidade para entender que o melhor para eles deveria também, por mais doído que fosse, ser o melhor para mim. Enfim, a partir daí eu comecei a beber (nada demais, mas bebi muito sem necessidade), a fumar (também não precisava) e a comer desesperadamente, o que eu queria na verdade era chamar a atenção do mundo. Na mesma época a minha melhor amiga, éramos inseparáveis, engravidou, e mais uma vez me faltou maturidade para apoiá-la e encarar a situação de frente. Minha adolescência foi legal sim, mas conturbada, fui imatura, infantil, idiota, mas hoje quando olho pra trás agradeço por ter crescido e conseguir ao menos enxergar meus erros. 
    Na verdade a minha vontade imensa de mudar o mundo e querer chamar atenção virou um imenso amor pelo o que eu escolhi como profissão, o jornalismo. Como jornalista eu sou inquieta, inconstante e tenho é claro, aquela característica básica de estar sempre reclamando de alguma coisa, sempre criticando. Meu pai diz que eu tenho o senso crítico muito aguçado, e isso muitas vezes, e mais uma vez por total falta de maturidade, fez com que eu jogasse na cara das pessoas e do mundo verdades que eles não queriam e nem precisavam saber. 
    De todos os meus erros eu ainda penso que o mais grave eu cometi contra mim, na hora em que tentei achar no cigarro, na bebida e na comida uma fuga e uma maneira errada de chamar atenção do mundo. Sinto que de um ano pra cá eu acordei pra vida, acordei pra minha vida e tenho tentado ser melhor. Pra começo de conversa eu entrei pra academia e comecei uma reeducação alimentar. Tenho tentado ser um pouco menos sincera, eu disse TENTADO, ok?! Já é um começo. Quer saber o resultado? Estou mais magra, mais feliz e com a auto-estima láááá em cima. Sobre o cigarro eu tenho pensado seriamente em deixá-lo de lado, ainda são pensamentos, mas talvez diminuir seja um começo. Sobre a bebida, tenho certeza que estou longe do alcoolismo, mas também não custa dar uma diminuída, neh?! 
    A verdade é que um pouco de maturidade me fez ver que fazendo bem pra mim eu faço bem pro mundo ao meu redor. Me sinto mais leve, mais alegre, menos rancorosa, menos irritada, mais feliz! Escolher o bem, o perdão, o amor, uma alimentação saudável, a prática de exercícios físicos, mais amizades e menos brigas é escolher qualidade de vida, e essa tem sido a minha opção, que seja a sua também! Come on enjoy this way of good life and be happy!