"O pior ladrão é o que rouba o amor de dentro de uma amizade." (Fabrício Carpinejar)
Li essa frase do Carpinejar e na hora lembrei de algo que há horas eu quero escrever e acabo sempre deixando pra depois. Esses dias estávamos em uma roda de amigos e surgiu a pergunta: "Qual é o pior crime que um ser humano pode cometer?" Logo surgiu a resposta: roubar. Muitos argumentos foram usados para que chegassemos a essa conclusão. Quem mata está roubando a vida de alguém. Quem trai está roubando a confiança de uma ou mais pessoas. Quem mente está roubando uma verdade. Enfim, de todos os males, roubar é de longe o pior.
Na ocasião também falávamos do Movimento Sem Terra, que na minha opinião, é um grupo de baderneiros que tem prazer em tirar a terra de alguém, terra essa que uma família, na maioria das vezes, trabalhou anos para conquistar e/ou manter e esse grupinho chega esculhambando, machucando e roubando inclusive a dignidade dos produtores rurais. E fazem isso pra que? Já foi comprovado que eles não ficam nas terras que "ganham", tratam em seguida de vender para seguir fazendo bagunça por aí e roubando mais e mais gente de bem e trabalhadora.
A triste verdade é que somos acostumados a sermos roubados todos os dias, por exemplo, nos impostos abusivos que pagamos. E o que fazemos quanto a isso? Nada. De geração em geração políticos roubam porque estão no poder, pobres roubam alegando que precisam sustentar a família, e assim segue a saga. Acabamos por nos acostumar com esse terrível crime que passa, infelizmente, a fazer parte do nosso dia a dia. Mas vale aqui a reflexão da profundidade que tem o verbo roubar, que ao ouvirmos doa no nosso ouvido e no nosso coração e perca a banalidade que passou a ter.
Voltando à frase do Carpinejar penso que não existe pior ladrão, todo mundo que rouba alguma coisa de alguém seja bem material ou sentimento se torna a pior pessoa do mundo. Ok, os advogados vão argumentar que direito a defesa todos tem, mas aí é outro assunto e fica para um próximo post.
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